segunda-feira, 14 de julho de 2008

bem aqui, vai um exemplo do que pretendo fazer...

O Jornal Hoje fez uma reportagem sobre o caso do menino de 3 anos que foi baleado no Rio de Janeiro por policiais. A matéria mostrou a mãe chorando e profundamente abalada. Perfeitamente natural tal reação, porém o quão valido é o grande público ter contato com isso, o quanto a tristeza dessa mãe não está sendo usada para ganhar Ibope?
O mais correto não seria a mídia, que em geral abordar acontecimentos desta natureza de forma homogênea, cobrar do poder público, colocar aos responsáveis pelo problema em uma situação desconfortável em relação a opinião pública? Teria um efeito muito maior questionar o governador, por exemplo, sobre a responsabilidade dele, não? Apontar de maneira clara para a população quem deveria fazer algo e não está fazendo.Coisas do gênero.
Ao focar no sofrimento da mãe e colocar os policias como únicos responsáveis pelo crime, a situação na qual eles estão inseridos é erradamente desconsiderada. Um lembrete feito por um cara que eu gosto muito, o jornalista Tiago Leifert, http://leifert.blogspot.com/, é importante: "POR QUE OS POLICIAIS AGIRAM DAQUELA FORMA? Pra mim, eles tb são vítimas. Vitimas de uma polícia falida, de uma sociedade falida"

Acredito que é preciso "ir além" na divulgação das notícias, nos comentários que fazemos. Quero conseguir fazer isso no futuro e vou treinando aqui.

peço desculpas pelo erro no meu primeiro post...
"Me chama muito a minha atenção a letra."era para ter escrito : "A letra é o que mais chama a minha atenção" ou algo parecido, perdão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Farei uma comparação meio porca, mas que cabe nesse assunto: a mídia é como um absorvente, adora sangue!
E ainda temos que engolir o despeito dos policiais, que não sabem diferir um Stilo de uma perua Palio Weekend,e ainda alegam que ouve reação da vítima.

Como diz José Simão, esse é o "pais da piada pronta"!

Willian Casagrande Fusaro